Amarrações do amor
O fantástico inventor e engenheiro Nicolas Tesla , ( 1856 – 1943), tinha um espirito familiar que era a sua alma gémea, e ele sempre o afirmou abertamente. Os relacionamentos entre espíritos e seres humanos é um fenómeno muito antigo, e continuam a ocorrer ainda nos tempos de hoje. Muitas das vezes, o espírito que acompanha uma bruxa incorpora num certo animal, ou tem características de um certo animal espiritual. Nas antigas tribos nativas Americanas, tais espíritos já apareciam mencionados nos seus escritos. Algumas dessas entidades espirituais são referidas no ancestral Códice Magliabechiano, um código pictórico Asteca do século XVI, e que se encontra presentemente conservado em Florença, Itália. Comprovava-se então que os seres espirituais de que as bruxas falavam na Idade Media, afinal já existiam e eram uma realidade há milénios. A célebre serpente, sempre existiu, e tinha-se manifestado a outras culturas e povos há milénios atrás. Os espíritos incubbus e sucubbus com formas aladas, algumas vezes com asas que se assemelhavam aos morcegos, ou com garras felinas, ou com traços de lobo, eram realidades há muito observadas noutras eras, séculos antes, e por outras civilizações. Eram esses seres espirituais que acompanhavam as bruxas, que lhes ensinavam os mais ocultos segredos para a feitura dos seus trabalhos de magia negra, e que iam contaminar as vitimas de bruxedo com os efeitos da bruxaria.
Por volta dos anos de 1616, na floresta de Pendle que fica nas terras fronteiriças de Yorkshire, Inglaterra, existiram as famosas bruxas de Lancanshire. A mais velha delas chamava-se Southernes, e era conhecida pela mãe Demdike.
Quando em jovem, Southernes voltava para casa quando, perto de um poço de pedra da floresta de Pendle, encontrou um espírito ou demónio na forma de um menino. È sabido que ao Diabo muitas vezes agrada-lhe de fazer-se aparecer na forma de uma criança, escarnecendo assim de um símbolo de inocência. Normalmente a criança é algo sinistra, conforme era aquela que apareceu a Southernes. O menino vestia um casaco vermelho, e disse-lhe que quando ela quisesse fazer um desejo, deveria chamar por ele, que ele lho concederia. Depois disso, disse-lhe que se chamava Tibb, e assim dito a criança desapareceu. Passaram-se muitos anos, e a mãe Demdike nunca fez nenhum desejo. Porem, o pequeno Tibb vinha visita-la com frequência, sempre na hora do crepúsculo. Havendo mais tarde tido uma filha, quando a bebé foi assolada por uma grave febre, a mãe Demdike pediu ajuda a Deus, mas de nada lhe serviu, pois a febre persistia ainda mais. Então mãe Demdike pediu ajuda a Tibb, e a febre da bebé parou. Nessa mesma noite, Tibb fez-se aparecer na forma de um cão castanho, e passou a dormir todas as noites na cama da mãe Demdike. Todos os dias, e conforme o demonio Tibb lhe pedira, a mãe Demdike misturava algumas gotas do seu sangue da comida do cão, e assim continuou a fazer-lho doravante. Durante oito semanas mãe Demdike foi tomada por estranhos sonhos, nos quais se tinha visto a celebrar pacto com o Diabo. E a verdade é que oito semanas depois, estava transformada em bruxa.
A bruxa Southernes teve uma filha de nome Elizabeth Device, e uma neta de nome Alison, a quem bem cuidou de ensinar as artes da magia negra, e de as preparar para o ofício de bruxas. Alison, recebeu da avó um cão preto no qual incorporava um demónio de nome John Law. O demonio era o espírito demoníaco familiar da bruxa Alison, e era ele que ia levar os efeitos dos seus bruxedos ás vitimas da magia negra. Por isso, de cada vez que se via aquele cao negro a rondar uma pessoa, ou um lar, ou uma propriedade, já se sabia que aquele sítio ou aquela pessoa ia ser contaminada por um trabalho de magia negra. E assim sucedia, infalivelmente.
As bruxas de Lancanshire eram famosas pelos seus trabalhos de magia negra, a quem não havia alma que conseguisse escapar. E uma amarração do amor feita pelas bruxas, contaminava a pessoa de uma forma tal, que ela não tinha alternativa senão ceder, e ir entregar-se a quem a tinha mandado amarrar. E por isso, a pessoa cedia sempre, e entregava-se sempre.
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